O programa vespertino “Tá na Hora” do SBT causou uma controvérsia com o governo Lula, a Globo e a Record devido a uma reportagem veiculada na última terça-feira (7). A matéria afirmava que caminhões com doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul estavam sendo multados por falta de nota fiscal dos produtos. Essa alegação, feita pela âncora Márcia Dantas e apoiada por Marcão do Povo, ocupou 75 minutos do programa, que teve uma duração total de 1h45.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, pediu providências para desmentir a reportagem, que foi retirada do ar após 16 horas de exibição. Nos bastidores, há interpretações de que essa reportagem reflete uma possível mudança na linha editorial jornalística do SBT sob a nova direção. No entanto, é importante destacar que “Tá na Hora” é uma atração de entretenimento, não de jornalismo. A reação à reportagem foi intensa, com desmentidos da Globo e da Record e críticas de jornalistas que cobrem a tragédia no Rio Grande do Sul.
O SBT defendeu a reportagem, afirmando que não houve erro e que seu objetivo era apenas relatar o que foi observado durante a cobertura. A ANTT atualizou seu protocolo de inspeção de caminhões em resposta à reportagem. O SBT enfatizou seu compromisso com a verdade e afirmou que sua cobertura jornalística busca ser um canal de apoio à população afetada pela tragédia, sem interesses políticos.
