MÚSICAS DE PROTESTO

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Nos longos dias do “Governo Militar”, contraditoriamente considerado como anos da ditadura, tanto intelectuais, estudantes universitários como compositores e músicos renomados, abraçaram a causa, protestando em suas obras literárias e musicais contra a repressão militar.

O paraibano Gerando Vandré compôs “Porque não falei de flores” e a censura da época caiu literalmente de pau. Inúmeros artistas famosos abraçaram a causa e sofreram inúmeras punições e deportações. 

Mesmo sabendo que o dito golpe militar não partiu das forças armadas, mas sim em resposta aos anseios da população que saiu as ruas contra a ameaça do Brasil ser dominado pelo comunismo, todos partiram para o protesto. Na realidade foram governadores, políticos e pessoas como Antônio Carlos Magalhães na Bahia, Ney Braga no Paraná e tantos outros nomes proeminentes da política brasileira que pediram socorro aos militares para impedir o verdadeiro golpe que ameaçava o país. Naquela época militar não prestava continência a ladrão.

Roberto Marinho no controle absoluto da Rede Globo, aderiu a essa causa e passou a ser o órgão de divulgação mais atuante da época. Diga-se de passagem, um arauto oficioso dos militares.

A considerada intelectualidade da época, contaminada desde então por ideologia socialista e venerada pela velha esquerda festiva, que ao promover ações terroristas, foram denominados subversivos, atuava na clandestinidade. Dilma já assaltava bancos e José Dirceu manobrava os revolucionários no Araguaia, enquanto Lula desistia de trabalhar para liderar o sindicalismo no ABC paulista.

Hoje, tudo ficou muito diferente. A Globo mudou de lado, o exército acovardou-se e são os sertanejos que, através da música popular mais divulgada entre as massas, que protestam contra o sistema. Só os artistas intelectuais não mudaram de opinião. Continuam firmes em seus ideais socialistas, não residem mais no Brasil e sabem que o pau que der em Pedro, dessa vez não dará em Paulo. E o povo que se lasque, porque lasque começa com L.

Difícil é entender um Brasil de mudanças tão radicais a ponto de aceitarem passivamente a destruição dos conceitos religiosos e familiares, submeterem-se às decisões monocráticas da última instância do judiciário, ter a liberdade de expressão ameaçada e sofrer com a realidade imposta, de que o poder não mais emana do povo, mas sim das conveniências criminosas de um desgoverno eleito pela minoria. 

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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