GASTOS EXAGERADOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARREIRAS

Destaque

A matéria divulgada pelo Jornal NOVOESTE, de autoria do seu Editor-Chefe, Jornalista José Tenório de Souza, causou justificado reboliço nos meios políticos locais, pois muitos barreirenses não imaginavam que a sua Câmara de Vereadores desfrute de tanta mordomia, numa época em que as recomendações sensatas apontam para que a austeridade reine no serviço público.

Em Barreiras, pelo menos, não é esse o pensamento da direção da Câmara Municipal, onde a verba que lhe é destinada é sobejamente superior às reais necessidades da Casa.

Ademais, nossa Câmara propicia para vários dos seus componentes uma mordomia não recomendável, em função da austeridade e das dificuldades que pairam em alguns setores da nossa sociedade e, por isso mesmo, extrapolam totalmente os gastos.

O número excessivo de colaboradores, entre estatutários e contratados, é um dos problemas a serem revistos, pois se fossemos realizar uma reunião com todos eles, cremos que o auditório da Casa do Povo ficaria repleto.

Tenho conversado sobre o assunto com diversas pessoas da nossa sociedade. Muitas delas ficaram abismadas com o excessivo gasto da nossa Câmara, que recebe mensalmente o montante de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), ou seja, R$ 21.600.000,00 (vinte e um milhões e seiscentos mil reais) por ano.

Para dar-se um basta nos exageros e nos gastos, necessário seria que o executivo mandasse uma Lei à Câmara, baixando o percentual dos duodécimos da Câmara. Isto evitaria, com certeza, a preocupação que os presidentes da Câmara têm em gastar o mais que podem, muitas vezes erroneamente, como no caso de aluguel de camionetas de luxo para muitos dos vereadores, excesso de viagens, custos com diárias, e também outras mordomias, etc. Algo quase que inimaginável, pois o Gestor conta com a certeza que suas proposições são obedecidas às cegas pela grande maioria dos vereadores. Diminuir o precatório, então, não é o remédio ideal, pois seria criado um ponto de atrito entre os poderes. Então, a corda partiria no lado mais fraco: o do contribuinte.

Itapuan Cunha

Editor

Deixe uma resposta