Deputado petista emprega líderes do MST na Bahia

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Longe de Brasília, coordenadores de invasões lucram entre R$6 mil e R$9 mil reais, fora benefícios

Deborah Sena

Apuração conjunta entre a deputada Caroline de Toni (PL-SC) e o relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL-SP), deu conta de que o deputado Valmir Assunção (PT-BA) emprega em seu gabinete Lucineia Durães Rosário e Oronildo Loures Costa, líderes do Movimento Sem Terra, no estado da Bahia.

Durante tomada de depoimentos na Comissão, o relator Ricardo Salles endereçou pergunta ao ex-assentado Elivaldo Costa sobre o conhecimento do depoente acerca da participação de Lucienia e Oronildo nas invasões de terra que ocorrem em solo baiano.

Tudo sai sob o comando deles”, assentiu o ex-assentado, que também integrou a liderança do MST no estado.

Com a confirmação da informação, Salles prosseguiu: “Essas pessoas estão lotadas em seu gabinete, deputado Valmir”.

O petista reagiu dizendo que se a internação era inquiri-lo, um requerimento deveria ser aprovado. Mas assumiu empregar os dois líderes mencionados. “Estão sim lotados em meu gabinete. Isso não é crime”.

O Diário do Poder apurou que Lucineia Durães Rosário está enquadrada na categoria Secretário Parlamentar – 18, que corresponde a remuneração de R$ 9.246,02, já Oronildo Loures Costa é Secretário Parlamentar – 22 e recebe do gabinete petista R$ 6.551,93. O valor das remunerações ainda conta com auxílio alimentação, aplicado proporcionalmente ao salário de cada servidor.

DIÁRIO DO PODER

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