Campanha mais cara durou apenas 9 dias no DF

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Candidato-relâmpago ao governo do DF, Rafael Parente (PSB), torrou R$3,2 milhões em apenas 9 dias de campanha, até desistir da disputa. Foto: Facebook/Reprodução.

O candidato-relâmpago ao governo do DF, Rafael Parente (PSB), declarou haver gastado R$3,2 milhões em apenas 9 dias de campanha, até desistir da disputa. Na prestação de contas, a receita de Parente é de R$538 mil, valor bem inferior às despesas, como R$1,5 milhão para “produção de vídeos” e R$189 mil para um escritório de advocacia contratado de Gabriella Rollemberg, filha de ex-governador do partido.

Em família

A advogada também recebeu R$300 mil do PSB, que tem o pai como principal candidato a deputado federal.

O nome dele

O pai da advogada se chama Rodrigo Rollemberg, derrotado por Ibaneis Rocha (MDB), em 2018, na disputa pelo governo do DF.

Filho de peixe

O ex-candidato teve o maior gasto proporcional da campanha. Ele é filho de Pedro Parente, inventor da política de preços e lucros da Petrobras.

Já foi tarde

A candidatura de Rafael Parente não deixou saudades. É dele a proposta de jerico para fazer o banco BRB pagar as dívidas dos servidores do DF.

Sede do BNDES. Foto: André Telles/Divulgação

BNDES só não devolve R$90 bilhões se não quiser

O ministro Paulo Guedes (Economia) cobrou novamente o pagamento pelo BNDES ainda este ano de R$90 bilhões aportados pelo Tesouro entre 2008 e 2014 no banco, mas que não foram devolvidos. A demora no pagamento tem irritado o ministro, que acusou o corpo jurídico do BNDES de agir de forma corporativista, ainda mais diante dos lucros recordes auferidos por meio do dinheiro captado pelo Tesouro com a emissão de títulos e usado no banco para financiar o desenvolvimento.

Dará credibilidade

Guedes afirma que o dinheiro será usado para abater a dívida pública, voltando para a origem: o bolso de quem comprou títulos do Tesouro.

Dinheiro tem

Apenas nos últimos 18 meses, o BNDES teve lucro líquido de quase R$59 bilhões. A participação de lucros para funcionários irritou Guedes.

Vitória de Guedes

O TCU determinou ontem que o BNDES siga cronograma estabelecido e criticou uso de dinheiro da dívida pública para dar benefícios a servidores.

Tratamento prioritário

Candidatos do União Brasil no DF estão na pindaíba, exceto Damares Alves (Republicanos), que disputa o Senado com apoio do partido. Ela recebeu R$1 milhão e mais R$422 mil para comerciais. O presidente do UB, Manoel Arruda, o suplente, estrela vários vídeos que foram ao ar.

Calote não pode

Apesar dos R$500 milhões de verba do fundão, o partido de Lula em São Paulo (SP) acumulou dívida de R$267 mil, após deixar de pagar o aluguel desde julho de 2021. O PT acabou despejado pela Justiça.

Manda muito bem

Charles Wicz, o “Economista Sincero”, é um fenômeno no Youtube em seu canal sobre educação financeira e investimentos. É hoje um dos mais argutos e cativantes analistas da atualidade, inclusive internacional.

O pior dos cegos

Já completou 16 anos a peça eleitoral de TV onde o PFL (atual União Brasil) apontava que “Lula não viu” o mar de denúncias de corrupção contra o PT. Encerrava com um homem cego dizendo ter “muitas razões para não confiar em quem, mesmo podendo, faz questão de não ver”.

Meio a meio

Além de revelar aproximação de Lula e Bolsonaro, a pesquisa Quaest (BR-03420/2022) trouxe outra curiosidade. Perguntados se Bolsonaro faz o que pode para resolver problemas do país: sim 48% e não 48%.

Emergência fake

Como os deputados tiraram folga do trabalho para fazer campanha eleitoral, a Câmara resolveu fazer uma simulação de incêndio nesta sexta (16), com deslocamento de ambulâncias e até helicópteros.

Dilmou?

Candidato ao governo do Maranhão, Weverton (PDT) disse que “seria fácil dizer que Flávio Dino não fez nada na saúde”, mas “não é bem assim”. “A saúde pública é um problema real”, disse, sem dizer nada.

Demagogia eleitoral

A campanha de Lula pediu que o TSE atue contra a violência política, mas quando um homem com o rosto de Lula tatuado no braço matou a ex-mulher e filho de dois anos, o PT tentou por a culpa em Bolsonaro.

Pensando bem…

…se todo mundo tatuasse rosto do candidato no corpo, não precisaria mais de instituto de pesquisa.

DIÁRIO DO PODER – COLUNAA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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