Além de inflamação, exame em Lula indicou manchas na laringe

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Petista foi ao hospital antes de viajar para o Egito

Luiz Inácio Lula da Silva Foto: EFE/ Sebastião Moreira

O exame de rotina realizado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste sábado (12), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, indicou, além de inflamação das cordas vocais, manchas na laringe, chamadas de leucoplasia. O petista realizou os testes antes de viajar para o Egito, onde participará da COP27.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, especialistas afirmaram que a leucoplasia não é uma “emergência médica”, mas que requer acompanhamento médico, uma vez que pode evoluir para um câncer. As probabilidades de isso ocorrer são de cerca de 10%.

O boletim divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês na tarde de sábado informou ainda que “foram realizados exames de imagens: ecocardiograma, angiotomografias e PET scan, que estão normais e seguem mostrando completa remissão do tumor diagnosticado em 2011”.

Lula foi acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, que é seu médico, e por Artur Katz e Rubens Brito. A assessoria de imprensa do presidente eleito informou que ele deixou o hospital por volta das 14h30, cerca de quatro horas após chegar ao local.

Ao jornal Folha de São Paulo, o oncologista José Guilherme Vartanian, head de cabeça e pescoço do A.C. Camargo Cancer Center, a leucoplasia “não é uma emergência médica, mas é preciso acompanhamento de perto”, uma vez que ela é considerada uma “lesão potencialmente pré-maligna” e pode se tornar um câncer.

O oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas Pedro De Marchi, especialista em câncer de cabeça e pescoço, reforça que o tratamento para a leucoplasia é “basicamente observação” e, caso possível, “ressecção da lesão”.

– Vai depender muito da localização, mas, em geral, essas lesões são passíveis de ressecções simples. Muitas das vezes endoscópicas – completou.

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