Aeroporto de Brasília terá nova rota internacional para Colômbia

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A expectativa é que o novo voo para a Colômbia possa começar a operar ainda este ano no Aeroporto Internacional de Brasília

A Capital da Colômbia, Bogotá deve ser uma das próximas cidades a receber voos diretos saindo do Aeroporto Internacional de Brasília. (Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília).

 A Capital da Colômbia, Bogotá deve ser uma das próximas cidades a receber voos diretos saindo do Aeroporto Internacional de Brasília. Se confirmado, será o oitavo destino internacional possibilitado pelo aeroporto, que contabilizou, entre janeiro e fevereiro deste ano, 818 pousos e decolagens para fora do país, sendo Estados Unidos, Peru e Panamá os principais destinos. 
A expectativa é que o novo voo para a Colômbia possa começar a operar ainda este ano. 
Atualmente, o terminal brasiliense já tem voos sem escala para Santiago (Chile), Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Cidade do Panamá (Panamá), Miami e Orlando (Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina). A expansão na malha viária foi possível graças às negociações realizadas entre o Governo do Distrito Federal (GDF), as embaixadas e a concessionária do aeroporto, Inframerica, junto às companhias aéreas.
Uma das medidas que possibilitaram o aumento na oferta de voos saindo da capital federal foi a redução de 12% para 7% no ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV).
“Os voos são umas das formas que temos para incentivar o turismo e o comércio local. A Serinter [Secretaria de Relações Internacionais] faz essa abordagem com as empresas áreas do setor produtivo e as embaixadas para trazer mais turistas para o DF. Todos ganham nessa negociação. O comércio local e a Inframerica, com maior movimentação no aeroporto, e o DF, que acolhe mais pessoas de fora para conhecer a cidade e movimentar a economia local”, defendeu o secretário da Serinter, Paco Britto.
O resultado das negociações já tem se refletido na movimentação internacional do Aeroporto de Brasília. O terminal brasiliense fechou o ano de 2023 como o aeroporto fora do eixo Rio-São Paulo que mais movimenta passageiros para o exterior. É o terceiro aeroporto brasileiro com o maior fluxo de passageiros de voos internacionais, atrás apenas de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ).
“Nós contamos com diferentes setores do GDF, que nos apoiam nessa tentativa de conseguir mais voos diretos chegando e saindo de Brasília. Aqui é a capital do país e oferece atrativos turísticos muito interessantes para o visitante estrangeiro. Também percebemos que em todas as linhas diretas já implementadas há uma taxa de ocupação boa e as companhias aéreas estão reagindo muito bem a isso porque está gerando novas procuras”, afirmou o vice-presidente da Inframerica, Juan Djedjei.
Neste ano, entre janeiro e fevereiro, o terminal brasiliense registrou a maior frequência de voos para Miami e Orlando, na Flórida, Estados Unidos. Foram realizados 202 pousos e decolagens para as cidades norte-americanas. Esta foi a maior malha aérea internacional já operada pela Gol em Brasília.
Há mais países que podem começar a operar sem escalas diretamente do Aeroporto de Brasília. O GDF, a Inframerica e as companhias aéreas estão em negociação para trazer voos diretos para Itália, República Dominicana, Egito, Angola e África do Sul.
Além das ofertas de voos internacionais saindo do Distrito Federal, o Aeroporto de Brasília conecta, sem escalas, todas as capitais brasileiras e mais 12 cidades no país.
Diferencial do Aeroporto de Brasília 
O Aeroporto de Brasília é o único, na América do Sul, que conta com pousos simultâneos; possui a maior capacidade de pista do país, podendo operar 80 voos por hora; e comporta até 70 aeronaves no estacionamento do pátio.
O terminal do Distrito Federal é o mais pontual do país, de acordo com o vice-presidente da Inframerica, Juan Djedjei: “O grande diferencial do nosso aeroporto é o tempo de conexão e a pontualidade. Nós somos o quarto terminal mais pontual do mundo. Isso significa menos custos para as companhias aéreas. Cada vez que um voo atrasa, isso gera prejuízos e descontentamento entre os passageiros. Mas isso acontece pouco no Aeroporto de Brasília”, destacou.

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