Proposta de Haddad é vista como insuficiente

Apesar da banca do governo, a equipe de Lula foi logo lembrada que o petista não tem votos no Congresso, nem muito menos popularidade.

Haddad insistiu na manutenção, ainda que parcial, da alta do IOF. Foi cobrado para desvincular benefícios de reajustes do salário-mínimo.

O ministro foi avisado que pautas negativas, que atingem Saúde e benefícios sociais, deverão partir do governo federal, não da Câmara.

Outra bucha que sobrou para Haddad foi explicar a reforma dos militares aos líderes, no domingo (8). E foi avisado: haverá resistência.

O governo Lula (PT) já torrou ao menos R$103,3 milhões por mês em 2025 com passagens aéreas e – principalmente – diárias pagas a funcionários públicos. Essa conta não inclui as despesas criadas pelas viagens do próprio presidente, da primeira-dama Janja e das outras 45 autoridades que se utilizam dos jatinhos da Força Aérea Brasileira. O Portal da Transparência registra que a administração federal petista gastou R$516,4 milhões com viagens este ano até 30 de maio.

Mais de R$312,5 milhões dos pagadores de impostos foram distribuídos a título de diárias pagas aos funcionários em deslocamento.

As passagens aéreas custaram R$202 milhões aos pagadores de impostos. “Outros gastos” representam R$2,8 milhões.

Quase R$79 milhões foram destinados a bancar viagens internacionais de funcionários do governo Lula.

Além de papagaio de pirata nas coletivas, Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) tem missão clara na crise do IOF: convencer o PT, partido que presidia até recentemente, a votar a favor do aumento de impostos.

O Tratado de Extradição Brasil-Itália de 1989 desobriga a extradição de cidadãos de cada país. Foi o caso de Salvatore Cacciola, do Banco Marka, que passou sete anos livre na Itália, mesmo procurado no Brasil.