O contrato da produtora responsável pelo programa, saltou de R$ 5 milhões para R$ 6,2 milhões por ano.
Mesmo com o investimento milionário, o programa patinou em audiência desde sua reestreia em fevereiro. Na Grande São Paulo, quase estreou com “traço” — jargão da TV para indicar audiência quase nula.
Ainda assim, o governo segue bancando o luxo: além do salário de seis dígitos de Cissa, o maquiador da apresentadora também recebe R$ 16 mil mensais, com direito à compra de produtos “de alta qualidade” para realçar a beleza da equipe.
Em tom bem-humorado, mas sincero, Cissa já havia dado o recado em 2023: “Tem gente que diz que eu até deveria ganhar mais. Quem sabe, daqui a pouco, eu barganho um aumento.” Dito e feito.
Segundo destacou a EBC ao Estadão, o aumento se deve à produção de conteúdos extras e edições especiais em outras cidades.
No país em que falta verba para remédios, segurança e infraestrutura, o contribuinte agora banca uma apresentadora de celebridade e um maquiador de alto padrão — tudo em nome da “missão institucional” da EBC. Missão essa que, ao que parece, é mais voltada para o estrelato do que para o serviço público.
DIÁRIO DO PODER