O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou novas restrições de visto direcionadas a funcionários de governos da América Central que estariam envolvidos com o programa médico de exportação cubano — um esquema que, na prática, tem sido acusado de mascarar trabalho forçado e exploração de profissionais da saúde.
Rubio, senador republicano da Flórida e agora peça-chave da diplomacia americana, foi claro: “Essas medidas promovem a responsabilização daqueles que apoiam e perpetuam práticas exploratórias.”
Marco destacou que o programa de envio de médicos por parte de Cuba enriquece um regime comunista corrupto às custas do sacrifício humano de seus cidadãos, enquanto priva a própria população cubana de serviços básicos.
Sem divulgar os nomes ou países dos alvos, os EUA acenderam um alerta importante: a solidariedade propagandeada por Cuba esconde um lucrativo e desumano sistema de exploração estatal, sustentado por governos simpáticos à esquerda latino-americana.
Desde os tempos de Fidel Castro, Cuba se orgulha de seu “exército de jalecos brancos”, médicos enviados a zonas de desastre sob a bandeira da solidariedade internacional. Mas por trás do marketing revolucionário, surgem denúncias consistentes: profissionais com salários confiscados, passaportes retidos, liberdade de locomoção limitada e vigilância constante.
Esses médicos, longe de serem enviados como heróis, muitas vezes vivem em condições precárias, submetidos a regras rígidas e com boa parte do dinheiro sendo canalizado diretamente ao regime de Havana.
Brasil, o laboratório latino da farsa
O Brasil conheceu de perto esse sistema. Durante o governo Dilma Rousseff (PT), entre 2013 e 2018, mais de 8 mil médicos cubanos chegaram ao país pelo programa Mais Médicos.
À época, surgiram denúncias de que até 70% do salário dos profissionais era confiscado pelo governo cubano, em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde). Tudo isso sob o silêncio cúmplice da esquerda brasileira, que preferiu calar diante da clara violação de direitos trabalhistas e humanos.
Apesar de seus discursos sobre direitos humanos e justiça social, os defensores do Mais Médicos ignoram o fato de que esses profissionais sequer podiam trazer suas famílias ao Brasil.
Trabalhavam isolados, muitas vezes sem contrato individual, e sob um controle ideológico implacável.
Rubio acerta o alvo
Ao endurecer as políticas contra essas práticas, Marco Rubio envia um recado claro: os Estados Unidos não vão tolerar regimes que lucram com a exploração do próprio povo. E também não vão fechar os olhos para governos coniventes que abrem as portas para esse tipo de prática.