Com o anúncio da saída de Carlos Lupi do ministério da Previdência Social nesta sexta-feira (2), o governo Lula já acumula 11 trocas de ministros desde o seu início, em janeiro de 2023.
As mudanças foram motivadas por fatores diversos, desde a necessidade de acomodar partidos da base aliada, como o Centrão, até crises de imagem e indicações para outros Poderes.
A primeira troca aconteceu quando o general Gonçalves Dias deixou o comando do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), em abril de 2023, após a divulgação de imagens suas no Palácio do Planalto durante os ataques golpistas de 8 de janeiro terem gerado forte repercussão negativa. Diante do desgaste, Dias foi substituído pelo general Marcos Antônio Amaro dos Santos.
Dois meses depois, em junho, a então ministra do Turismo, Daniela Carneiro, foi exonerada. Indicada pelo União Brasil, Carneiro foi substituída por Celso Sabino, do mesmo partido.
Em setembro de 2023 houve uma minirreforma ministerial. Ana Moser, então ministra do Esporte, foi demitida para dar espaço a André Fufuca (PP), e na mesma leva, Silvio Costa Filho (Republicanos) assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos. A pasta era comandada por Márcio França (PSB), que foi realocado para o recém-criado Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
A quinta mudança veio em fevereiro de 2024, quando Flávio Dino deixou o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública ao ser indicado e aprovado para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumiu a pasta.