Com Lula, PDT ficou meio lá, meio cá, mas na Bahia nada muda

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Carlos Lupi foi demitido na última semana

E com a demissão de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, consequência do roubo contra aposentados, como fica o partido?

Com a palavra o deputado federal Félix Mendonça Jr, presidente do partido na Bahia:

– Na Câmara, a posição é de independência. Se nas reuniões da base governistas formos convidados, iremos. Se não, não. Mas é certo que na Bahia nada muda.

Semana passada Félix selou com Jerônimo acordo para integrar a base aliada, o que significou o rompimento com Bruno Reis, que tem a vice-prefeita Ana Paula e o deputado federal Leo Prates aliados, mas integrando o partido.

O que os dois farão? É certo que permanecem aliados de ACM Neto. Leo, que no próximo ano vai disputar a reeleição, provavelmente mudará de partido. Ana Paula mudará a hora que quiser.

Prefeitos – O substituto de Lupi, Wolney Queiroz, ex-deputado por Pernambuco e filiado, nada diz aos 17 deputados, mas os três senadores (Ana Paula Lobato e Weverton Rocha, ambos do Maranhão, e Leila Barros, do DF), tomaram outra posição: fecham com Lula.

Se em Brasília dá nessa de ficar meio lá, meio cá, no cenário baiano a coisa é outra. A maioria dos oito prefeitos do partido, como Heldinho Macedo, de Euclides da Cunha, vibrou. Ele diz que isso tira o PDT do ‘marasmo da oposição’.

De quebra, o partido entra em cena como uma das alternativas para acomodar os insatisfeitos com a união com o UB, que estão arrumando as malas.

A TARDE

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