Rodrigo Vilela
A partir desta segunda-feira (9), entra em vigor uma nova ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump, que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de 12 países, além de impor restrições parciais a viajantes de outros sete países. A justificativa oficial é a proteção da segurança nacional, com foco em prevenir a entrada de potenciais ameaças, incluindo “terroristas estrangeiros”.
Os 12 países com veto total são:
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Afeganistão
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Mianmar (Birmânia)
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Chade
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República do Congo
Guiné Equatorial -
Eritreia
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Haiti
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Irã
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Líbia
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Somália
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Sudão
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Iémen
Os cidadãos destes 7 países têm entrada limitada, sob análise reforçada:
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Burundi
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Cuba
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Laos
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Serra Leoa
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Togo
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Turquemenistão
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Venezuela
Exceções:
Estão excluídos do veto:
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Residentes permanentes (portadores de green card)
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Pessoas com dupla cidadania se entrarem com o passaporte de país não vetado
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Estudantes ou atletas em eventos específicos
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Portadores de determinados vistos diplomáticos ou familiares
O decreto decorre de uma ordem emitida em 20 de janeiro de 2025, que ordenou avaliação de sistemas de segurança deficientes em determinados países. Trump vinculou a medida a análises de risco e a incidentes violentos recentes, como o ataque em Boulder, Colorado – embora o autor desse ataque fosse egípcio, e o Egito não esteja incluído na lista.
A proibição é tida como a mais abrangente desde a versão inicial do chamado “veto muçulmano” de 2017, que foi derrubado por Joe Biden em 2021. Segundo Trump, trata-se de uma ação essencial para impedir que estrangeiros sem triagem adequada entrem nos EUA.
Revisões futuras:
O texto da ordem prevê que, a cada 90 e 180 dias, o secretário de Estado deverá apresentar relatórios ao presidente, avaliando se a medida deve continuar, ser alterada ou estendida.
DIÁRIO DO PODER
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