Faz onze dias que Carla Zambelli foi incluída na lista de difusão vermelha da Interpol e treze dias desde que o ministro Alexandre de Moraes determinou sua prisão. A deputada foi condenada a 10 anos de prisão pelo STF por colaborar com um hacker na invasão de sistemas judiciais do CNJ.
Na última sexta-feira, o embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, informou que Zambelli “poderia ser presa a qualquer momento”. A polícia italiana já tem conhecimento da localização da deputada, que está escondida no país europeu. O que impede a operação de prisão são questões burocráticas da Justiça italiana.
A expectativa da Polícia Federal é que a situação se resolva ainda nesta semana. A prisão de Zambelli, que se tornou um caso de grande repercussão, pode ocorrer a qualquer instante, dependendo da finalização dos trâmites legais necessários para a execução da ordem de prisão.
A condenação de Zambelli e sua fuga para a Itália levantaram debates sobre a eficácia da cooperação internacional em casos de crimes cibernéticos e a necessidade de um sistema judicial ágil para lidar com situações semelhantes. A pressão sobre as autoridades brasileiras e italianas aumenta à medida que o caso avança.
TRIBUNA DA BAHIA