Redação
Apontado como o sucessor de Marcola no comando da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, foi preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
A prisão que ocorreu na tarde da sexta-feira (17), foi efetuada por meio de uma operação conjunta entre a Polícia Federal brasileira e a Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen (FELCC), a polícia boliviana.
Tuta foi detido quando tentava levar uma vida discreta — ou ao menos assim pensava. Apresentou um documento de identidade falso, mas não convenceu.
Com seu nome incluído na Lista de Difusão Vermelha da Interpol, era apenas uma questão de tempo até ser localizado. E o tempo chegou.
Mesmo foragido há anos do Brasil, seu nome seguia circulando entre investigadores como peça-chave na reestruturação da cúpula do PCC após a prisão de Marcola.
De Santa Cruz para os holofotes
A prisão foi discreta, como pede o protocolo internacional. Mas a repercussão foi imediata. Com status de chefia no crime organizado e fama nos bastidores da segurança pública, Tuta era uma das cartas mais valiosas no baralho das autoridades brasileiras.
Seu paradeiro vinha sendo monitorado há meses, e a cooperação com as autoridades bolivianas foi decisiva para o desfecho.
Agora, ele está sob custódia do governo boliviano, aguardando os procedimentos legais que podem levá-lo de volta ao Brasil.
O processo inclui a confirmação formal de identidade e os trâmites para extradição, que já estão em curso.
DIÁRIO DO PODER