Velho ativista do PT, Carlos Alberto Libânio, mais conhecido como “Frei Beto”, ex-assessor de Lula no governo do escândalo do mensalão, tem sido alvo de galhofas nas redes sociais em razão de sua “aposta” na escolha do novo papa pelo conclave, que esta semana elegeu o norte-americano Leão XIV como novo chefe da Igreja Católica Apostólica Romana.
Protagonista da visão estreita da esquerda, Frei Beto afastou a escolha de um cardeal norte-americano como o substituto do falecido Papa Francisco. “Pelo que conheço da Igreja”, disse ele, a rigor revelando total ignorância, “eu descartaria inteiramente a escolha de qualquer cardeal dos Estados Unidos”.
“Há uma rejeição a eles muito forte”, seguiu Frei Beto em sua declaração militante a um site de notícia ligado ao PT. “Essa rejeição deve ter aumentado no momento em que o Trump deu um tiro no pé ao divulgar aquela foto dele fantasiado de papa”, afirmou, referindo-se a um meme engraçado, que o presidente dos EUA republicou em rede social, de uma imagem produzida por inteligência artificial em que aparece vestido de papa. Não era uma foto, era uma montagem.
Desmerecendo o conclave
Ele ainda ofendeu os cardeais de uma maneira geral afirmando que eles não escolheriam um dos supostos favoritos, o cardeal Tagle, das Filipinas, por ter apenas 67 anos. Na concepção oportunista da esquerda, que só ambiciona cargos e poder, mesmo na Igreja, Frei Beto disse que os cardeais “não vão querer alguém que fique no cargo 26 anos, como João Paulo II”, o cardeal polonês que sempre foi detestado pela esquerda por denunciar, ainda como cardeal Karol Wotjila, as atrocidades da ditadura soviética.
Frei Beto ainda descartou a escolha de cardeais africanos apenas por serem conservadores, mostrando a confusão que faz entre os princípios da Igreja e os próprios interesses ideológicos, apesar do forte crescimento do catolicismo no continente.