Lula e seu favorito no pleito argentino, Sergio Massa, que sofreu acachapante derrota no último domingo (19) (Foto: Ministério da Economia da Argentina/AFP).
Cláudio Humberto
As interferências de Lula (PT) na campanha presidencial argentina o transformaram em um dos maiores derrotados pelo libertário Javier Milei, domingo (19). O petista transferiu caminhões de recursos para bancar projetos do governo, representando “dinheiro na veia” da campanha eleitoral, além de haver promovido factoides, visitando Buenos Aires sem agenda que o justificasse, ou recebendo o presidente atual e Sergio Massa, seu candidato, mais vezes que a maioria dos próprios ministros.
Brigada de mentiras
Para sacramentar seu envolvimento na campanha, Lula ainda designou os seus três marqueteiros de 2022 para fazerem a campanha de Massa.
Campanha suja
Os marqueteiros fizeram a campanha mais suja de que se tem notícia na Argentina, adotando estratégia de ódio semelhante à do Brasil.
Estratégia do ódio
Os marqueteiros do PT tentaram vender a ideia, como no Brasil, de que o adversário Javier Milei era “ameaça à democracia”.
Lorota prevaleceu
A forte interferência brasileira fez Milei reagir duramente, chamando Lula de “ladrão” e o incluindo entre os comunistas dos quais quer distância.
A gastança rola solta não só com ONGs. Diárias e passagens somam quase R$1,7 milhão. Sem contar as decolagens da FAB com a ministra.(Foto: Reprodução/Instagram @canalgov)
ONGs faturam alto no ministério de Anielle Franco
O Ministério da Igualdade Racial reservou, este ano, mais de R$10,1 milhões destinados às contas de instituições privadas, sem fins lucrativos. Boa parte do dinheiro é fruto de emendas parlamentares. O valor supera R$8 milhões anunciados pela ministra deslumbrada Anielle Franco, nesta segunda (20), para o suposto atendimento psicossocial de mães e familiares vítimas de violência. Só em julho e agosto, a grana reservada quase alcança todos os recursos anunciados, R$6,3 milhões.
Dinheiro ao vento
Cursinho pré-Enem recebeu R$1,2 milhão e um grupo de capoeira angolana levou R$329 mil para participar de um festival em BH.
Esperteza antiga
Já um pedido da deputada Talíria Petrone (Psol-RJ) fez a pasta separar R$300 mil para o projeto “multiplicando saberes ancestrais” (sic).
Gastam sem dó
A gastança rola solta não só com ONGs. Diárias e passagens somam quase R$1,7 milhão. Sem contar as decolagens da FAB com a ministra.
Ódio faz vítima
No dia que se revelou que há mais de mil dias 27 casos envolvendo políticos corruptos dormitam nas gavetas do STF, morreu na Papuda o empresário Clériston Cunha, do DF, preso no 8 de Janeiro. Laudos atestavam comorbidade grave, mas o STF o manteve na Papuda.
Sem processo legal
A morte do pai de família Clériston Cunha revoltou políticos. O senador Hamilton Mourão (Rep-RS) atribuiu a morte ao “absurdo da ausência do devido processo legal” e disse ser “preciso uma investigação minuciosa”.
Revés
A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) já prevê revés para o governo Lula com a vitória de Milei na Argentina: “menos um roteiro internacional para Janja esbanjar com cartão corporativo da Presidência”, diz.
Governador turista
Chamado pela população de governador turista, Rafael Fonteles (PT) está (outra vez) longe do Piauí, que o elegeu para governar. Agora, ele está Bruxelas, na Bélgica, mas antes deu uma paradinha na Croácia.
Contrário de reforma
Warren Buffet brasileiro, Luiz Barsi criticou a reforma tributária: “ao invés de atrair investimentos para o país, vamos fazer com que saiam”, avalia. “Vai virar um lugar em que não vai ter emprego para ninguém.”
Instituições fortes
Instituições fortes estão na Argentina: nem mesmo a escassez de escrúpulos no governo de Alberto Fernandez, que colocou toda a máquina pública a serviço do seu candidato, impediu a vitória de Milei.
Cid petista
A filiação do senador Cid Gomes (CE) ao PT, que até a última semana era negada com veemência por José Guimarães, conterrâneo e líder do governo Lula na Câmara, já é dada como certa no Estado.
Lá e cá
O observador Ciro Nogueira (PP-PI) avalia que a Argentina “disse não ao PT de lá” ao eleger o libertário Javier Milei presidente. “Governar para um partido e não para o país tem limite”, diz o senador.
Pensando bem…
…os argentinos fizeram lembrar como é saudável a disputa política sem censura ou interferências judiciais que sempre beneficiam um dos lados.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO